A música sempre foi um espaço de expressão, luta e resistência, e Mis Ivy entende isso como poucos. Após 14 anos sem lançar um disco, a rainha do Dancehall brasileiro retorna com “Escuta“, um álbum que vai muito além do entretenimento: é um manifesto de força, liberdade e empoderamento feminino.
Desde o início de sua carreira, Mis Ivy tem desafiado os limites da cena musical, misturando estilos e criando um som autêntico e potente. Em “Escuta”, a artista não apenas reafirma sua identidade artística, mas também amplia sua mensagem, abordando temas como a luta das mulheres negras, a resiliência e a importância de ocupar espaços historicamente negados a elas.
O álbum, que já está disponível nas plataformas digitais, conta com sete faixas inéditas e um remix de “Punnany Style”. Ritmos como rap, kuduro, brega funk, afro drill e reggae se encontram para formar uma sonoridade única e inovadora. O primeiro single, “Sai da Frente”, já indicava o tom do projeto, trazendo um som dançante e uma mensagem direta: as mulheres negras têm voz, força e estão no controle de suas narrativas.
A produção de “Escuta” foi viabilizada com o apoio da Secretaria Municipal de São Paulo, através do edital de fomento ao Reggae, um reflexo da importância do projeto para a valorização da cultura afro-brasileira.
“Mais do que apenas um álbum, “Escuta” é um espaço de fala, um grito de resistência. Quero que as pessoas sintam cada batida como um chamado para reconhecer a força e a história das mulheres negras”, declara Mis Ivy.
O álbum passeia por diferentes emoções e temáticas. Faixas como “Minha Arte, Seu Poder” apresentam um desabafo sobre as dificuldades de se afirmar no cenário musical, enquanto “Escuta” e “SOL” trazem um lado mais introspectivo e reflexivo. “Mulher” e “Sai da Frente” exaltam a autoestima e a celebração da identidade feminina, e “Ragga Brega” e “Fuja do Estresse” garantem um clima de descontração e alegria.
Com “Escuta”, Mis Ivy se firma como uma das vozes mais importantes da música brasileira contemporânea. O álbum não apenas eleva o Dancehall nacional a um novo patamar, mas também fortalece a luta por representatividade e respeito dentro e fora dos palcos.
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