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Sustentabilidade organizacional além do discurso: como a liderança pode garantir perenidade e resultados

Muito antes da popularização do termo ESG ou da chegada da inteligência artificial às decisões empresariais, Peter Drucker já alertava: o papel do líder é garantir que a organização seja relevante, produtiva e financeiramente sustentável no longo prazo. Em tempos de transição geracional e modelos de trabalho híbridos, essa visão se torna ainda mais urgente.

A sustentabilidade organizacional — aquela que equilibra performance, cultura e finanças — depende diretamente da inteligência de liderança aplicada ao negócio. Não se trata apenas de manter a empresa “funcionando”, mas de garantir sua vitalidade, adaptabilidade e coerência ao longo do tempo. Para isso, é preciso líderes com visão ampla, capacidade de decisão e domínio sobre pessoas e resultados.

Juliana Camargo, sócia e fundadora da escola de negócios corporativos youB, reforça que esse é um ponto cego em muitas organizações: líderes técnicos, promovidos por mérito operacional, mas despreparados para conduzir times, inspirar cultura ou tomar decisões sustentáveis.

“Sustentabilidade financeira não é uma responsabilidade apenas do financeiro — ela é uma consequência de decisões estratégicas coerentes. O líder moderno precisa compreender de comportamento, cultura, dados e finanças. Drucker já dizia: a liderança não se herda, se constrói com responsabilidade e propósito”, afirma Juliana.

Na prática, segundo a especialista, isso exige líderes capazes de transitar entre as necessidades das diferentes gerações — X, Y e Z — promovendo pertencimento sem perder a clareza de resultados. “Enquanto a geração X valoriza estabilidade, a Y busca propósito e a Z quer escuta ativa. O papel do líder é fazer essa integração com inteligência, sem abrir mão da responsabilidade organizacional”, complementa.

A youB**, fundada em 2016, tem se consolidado como referência em projetos de desenvolvimento humano organizacional (DHO) que conectam sustentabilidade financeira à cultura viva. A escola oferece consultorias, trilhas gamificadas e academias corporativas, aplicando métodos próprios e inteligência artificial para personalizar soluções com foco em perenidade e desempenho.

“O problema das lideranças despreparadas não é só humano. É estratégico. Uma liderança desconectada gera ruídos, custos invisíveis e perda de energia institucional. O papel do líder é dar sentido, sustentar a cultura e garantir que o negócio tenha futuro”, afirma Juliana.

Mais do que nunca, os líderes não são apenas gestores de tarefas: são arquitetos de futuro. E como Drucker previa, “a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo” — com responsabilidade, consciência e decisões sustentáveis.

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